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domingo, 9 de outubro de 2011

 SUICÍDIO

Em “O Livro dos Espíritos”, questão 944, Allan Kardec pergunta aos Espíritos Superiores se o homem tem o direito de dispor da sua própria vida, tendo obtido a seguinte resposta:
- Não, só Deus tem esse direito. O suicídio voluntário é uma transgressão dessa lei.
E na questão 945, Kardec indaga: - Que pensar do suicídio que tem por causa o desgosto da vida?  Então, eles dizem: - Insensatos! Por que não trabalhavam? A existência não lhes seria uma carga!
Em geral, conforme os Espíritos Superiores responderam a Allan Kardec, “as consequências do suicídio são muito diversas: não há penas fixadas e, em todos os casos, são sempre relativas às causas que provocaram. Mas, uma consequência à qual o suicida não pode fugir é o desapontamento. De resto, a sorte não é a mesma para todos: depende das circunstâncias. Alguns expiam a sua falta imediatamente, outros em uma nova existência, que será pior do que aquela cujo curso interromperam”.
E Kardec, em seguida à questão 957, comenta: - A observação mostra, com efeito, que as consequências do suicídio não são sempre as mesmas. Mas, há as que são comuns a todos os casos de morte violenta, e a consequência da interrupção brusca da vida. Há primeiro a persistência mais prolongada e mais tenaz do laço que une o Espírito ao corpo, por estar esse laço quase sempre na plenitude de sua força, no momento em que é quebrado, enquanto que na morte natural ele se enfraquece gradualmente e, no mais das vezes, se rompe antes que a vida esteja completamente extinta. As consequências desse estado de coisa são a prolongação da perturbação espírita, depois a ilusão que, durante um tempo mais ou menos longo, faz o Espírito crer que está ainda entre o número dos vivos. A afinidade que persiste entre o Espírito e o corpo produz em alguns suicidas uma espécie de repercussão do estado do corpo sobre o Espírito, que sente assim, malgrado ele, os efeitos da decomposição e experimenta uma sensação plena de angústias e de horror, e esse estado pode persistir tanto tempo quanto deveria durar a vida que interromperam. Esse efeito não é geral, mas, em nenhum caso, o suicida está isento das consequências de sua falta de coragem e, cedo ou tarde, expia sua falta de uma ou de outra maneira. É assim que certos Espíritos que foram infelizes sobre a Terra disseram ser suicidas na precedente existência e estar voluntariamente submetidos a novas provas para tentar suportá-las com mais resignação. Em alguns, é uma espécie de ligação à matéria da qual eles procuram em vão se desembaraçar, para alçar  aos mundos melhores, mas nos quais o acesso lhes é interditado; na maioria, é o desgosto de ter feito uma coisa inútil, visto que dela não experimentaram senão a decepção. A religião, a moral, todas as filosofias condenam o suicídio como contrário à lei natural. Todas nos dizem, em princípio, que não se tem o direito de abreviar voluntariamente a vida; mas por que não se tem esse direito? Por que não se é livre para por termo aos sofrimentos? Estava reservado ao Espiritismo demonstrar, pelo exemplo daqueles que sucumbiram, que isso não é só uma falta como infração a uma lei moral, consideração de pouca importância para certos indivíduos, mas um ato estúpido, visto que com ele nada se ganha. Isso não é a teoria que nos ensina, mas os fatos que ele coloca sob nossos olhos.
Hermínio C. Miranda, em seu livro “Candeias na Noite Escura”, indaga se “vale a pena suicidar-se?”, explanando: - “Deixemos de lado as causas imediatas, como problemas financeiros, amorosos ou de consciência. Isso é apenas a gota dágua que fez transbordar o cálice, toque final que acabou por romper o precário equilíbrio emocional do ser, desatando seu impulso destrutivo numa ânsia de libertação. São secundárias essas causas, embora tenham sido o fato precipitador da tragédia. Secundárias e relativas, porque um motivo, que poderia ser extremamente fútil para um, assume proporções alarmantes para outrem. Além disso, vemos o mesmo indivíduo suportar, às vezes, golpes muito mais graves e sucumbir, depois, diante de questões que um pouco mais de tolerância teriam colocado em sua verdadeira perspectiva. Muito depende pois  do seu estado emocional no momento em que lhe surge o problema pela frente. Quando penso nisso, lembro-me sempre de uma advertência que encontrei no guichê de uma loja em N. York; dizia assim: “Que diferença fará isso daqui a 99 anos?”
Aquilo que agora nos parece uma calamidade insuportável, reduz-se às proporções de mero incidente daqui a poucas horas, alguns dias ou uns escassos meses. É fácil demonstrar a veracidade da afirmação: quais foram as mágoas que nos atingiram tão fundo no ano passado? Ou há três anos? Mesmo que nos lembremos de algumas delas – as que nos parecem mais graves -, já não nos ferem como então. Com o decorrer de um pouco mais de tempo, lembrar-nos-emos delas até mesmo com certo sorriso indulgente e pensaremos: “Veja só! Isso me deu tanto aborrecimento e, afinal, nem valeu a pena...”
De outras vezes, aquilo que nos atormentou, nem sequer teve existência real; foi produto de uma imaginação exaltada, momentaneamente obscurecida pelo cansaço, pelas paixões ou pelo simples desconhecimento dos fatos. Logo a seguir, o que nos parecia tão alarmante, verificamos ser simples suspeita com aparência de realidade.
Por isso, não é necessário pesquisar as causas imediatas, que desencadeiam a tragédia do suicídio; examinemos as origens profundas do fenômeno.
Por que se mata a criatura humana? Mata-se o pobre, o aleijado, o doente, como também se mata o rico, o belo, o saudável. Por quê? Na verdade, o suicídio é, basicamente, uma fuga. O suicida quer fugir de situações embaraçosas, de desgostos, de pessoas que detesta, de mágoas que não se sente com forças para suportar, deseja, afinal de contas, fugir de si mesmo. É aí que está a gênese do seu fatal desengano; não podemos, de maneira alguma, fugir de nós próprios. Para que isto ocorresse, seria necessário que tudo acabasse com a morte; seria preciso que, ao cortar o fio da existência, tudo o que somos se dissolvesse, num instante, em nada. E não é assim que acontece; absolutamente não. Vemos, então, que o fundamento da ilusão suicida está na total ignorância do homem diante de sua própria natureza espiritual.
Há de chegar o dia em que todos compreenderão que somos Espíritos encarnados e não simples conglomerados de células materiais; que o corpo físico é um mero instrumento de trabalho e aperfeiçoamento do Espírito; acessório e não principal, na estrutura da personalidade humana.
Nesse dia não haverá mais suicidas. Suicidar-se para quê? Se apenas o organismo físico se destrói, ao passo que o princípio espiritual sobrevive?
A consciência está no Espírito que parte.  Por conseguinte, quando deixamos o corpo material, levamos nossas lembranças, sentimentos, paixões, alegrias, tristezas, esperanças, temores, angústias e sofrimentos, tal como os experimentávamos aqui na carne. O corpo não é mais do que uma vestimenta perecível do Espírito imortal. E se sofríamos aqui, sofreremos muito mais do lado  de lá da vida, se praticarmos a violência do suicídio. Não só porque nossas mágoas terrenas persistem, mas porque descobrimos, surpresos, envergonhados e terrivelmente arrependidos, que continuamos vivos, com as mesmas ideias que tínhamos, e ainda sofrendo dores muito mais agudas, porque só então nos assalta, num tremendo impacto, a amarga compreensão da loucura que praticamos.
Temos inúmeros depoimentos de Espíritos que provocaram a destruição de seu corpo físico, na trágica ilusão de que dessa forma se libertariam para sempre de seus problemas. E vêm confessar, amargurados, que o portão da morte não se abre para a escuridão vazia do nada; que a vida continua, com o corpo físico ou sem ele.
E então aquele que destruiu voluntariamente seu envoltório material chega à dolorosa conclusão de que apenas conseguiu agravar enormemente seus problemas íntimos, sem libertar-se de nenhuma de suas dificuldades. E descobre, ainda mais, que terá de voltar  carne em outras condições, talvez ainda mais penosas e precárias, tantas vezes quantas forem necessárias, para corrigir, refazer e pacificar.
Assistimos, então, ao funcionamento inapelável da lei cármica de causa e efeito, ajudando o pobre ser derrotado e doente a tomar o amargo remédio da recuperação. E aquele que arrebentou seus próprios ouvidos com um tiro assassino, renasce com o mecanismo de audição destruído; não podendo ouvir, não aprende a falar. E daí atravessar uma existência inteira, isolado na solidão forçada, a fim de que seu Espírito compreenda, no silêncio, o verdadeiro sentido da vida e o valor inestimável dos dons que recebemos ao nascer. O que tomou venenos corrosivos, volta à carne com as vísceras deficientes, sujeitas a misteriosas e incuráveis mazelas.
Tudo isso porque não podemos ir adiante sem pagar o que devemos, e, sendo a justiça de Deus tão perfeita, não pagamos senão o que devemos, segundo diz a Lei.  Logo, o suicídio é o maior, o mais trágico e lamentável equívoco que o ser humano pode cometer. Para não suportar uma dor que deveria durar alguns instantes, buscamos, precipitadamente, outra que pode durar tanto quanto uma nova existência de aflições. 
Certamente Deus nos dá os recursos necessários à recuperação, mas o esforço da subida tem que ser nosso, para que dele decorra o mérito da ação.
Isso de dores, mágoas, sofrimentos e aflições é tudo condição transitória de seres em reajuste moral. No fundo de si mesmo, o Espírito esclarecido sabe, intuitivamente, a Razão da sua dor e se rejubila com ela, porque somente pagando o que deve poderá prosseguir para o Alto. E sabe mais: certo da perfeição da Lei, na qual não há injustiças, comprende que, se sofre, é porque deve; a Justiça Divina não cobra multas a quem não cometeu infrações; ela é infinitamente mais perfeita que a dos homens.
Dessa forma, interferindo violentamente no mecanismo das leis supremas, o suicídio agrava os problemas, em vez de resolvê-los.
A ordem é esperar com paciência, resignação e confiança, aguardando serenamente a libertação. Acima de toda mágoa, o Espírito pode pairar serenamente e até mesmo embalado por secreta alegria, pois tem a certeza de que está resgatando, com a única moeda válida – a do sofrimento -, compromissos que ainda o prendem a um passado faltoso.”

No livro “O Céu e o Inferno”, Kardec relata inúmeros casos de suicidas, trazendo seus depoimentos e demonstrando como se tornaram mais infelizes após o ato tresloucado.
Richard Simonetti, em seu livro “Suicídio – Tudo o que você precisa saber”, indaga o que os familiares e amigos podem fazer pelos suicidas, salientando que, em primeiro lugar, eles não perderam a filiação divina, nem estão irremediavelmente confinados em regiões infernais. Mensageiros do Bem os amparam, mesmo que não tenham consciência disso.  E eles aprendem uma lição amarga, mas necessária: inútil e comprometedor atentar  contra a própria existência, pois, somos seres imortais e, fatalmente, colheremos funestas consequências.
Como poderemos ajudá-los?
Os Espíritos que se suicidaram dizem que a prece em seu benefício é um refrigério para eles. Quando oramos por eles nossas vibrações lhes proporcionam um grande alívio, diminuindo-lhes as dores e remorsos.
Como o suicida permanece ligado psiquicamente aos familiares, de acordo com a natureza dos pensamentos, os encarnados podem aumentar ou diminuir o seu sofrimento. Por exemplo, se ele enforcou-se, e ficarmos lembrando  constantemente que o vimos ou sabemos como ele morreu, naquela agonia, etc, ele receberá, através dos nossos pensamentos, todas estas lembranças que o manterão em sofrimento.
Além da prece, podemos também ajudá-los atendendo outras pessoas em sofrimento aqui na Terra, em seu nome. Nosso gesto resultará em grande benefício para o suicida.
Os Centros Espíritas poderão colaborar bastante para a superação do sofrimento dos suicidas através dos trabalhos de vibrações, nas reuniões mediúnicas, onde eles poderão ser recebidos e atendidos, beneficiando-se das energias do ambiente, revitalizando-os, pois, os Espíritos dos suicidas vivem no Mundo Espiritual como se fossem sonâmbulos. Quando entram em contato com o médium, estas energias os revitalizam, despertando-os, semelhante a doentes enfraquecidos que passam por uma transfusão de sangue.
A Doutrina Espírita é bastante convincente para diminuir o suicídio, ao contrário das demais, haja vista que possui informações provenientes do Mundo Espiritual, como por exemplo, o testemunho dos próprios suicidas a começar pelo livro “O Céu e o Inferno”, de Allan Kardec. Como explica Simonetti, “a fantasia induz à descrença. De nada  vale dizer ao candidato ao suicídio que ele arderá em chamas eternas, sem remissão se, na sua concepção, trata-se de mera especulação teológica. E proclama, enfático, que ninguém voltou do Além para confirmar que a vida continua. O Espiritismo demonstra que é possível conversar com os mortos e receber deles informações precisas sobre o que acontece com o suicida. O suicida é quase sempre alguém que não tem noção do que o espera. Fala-se que o gesto extremo é um misto de covardia e heroísmo – o covarde que foge dos desafios da Vida; o herói que enfrenta os mistérios da morte. O conhecimento sobre o assunto inverte o processo, tornando-o o herói  que enfrenta os desafios da Vida por conhecer o que a morte reserva aos que se acovardam”.
Portanto, como salienta muito bem Simonetti, “a missão do Espiritismo é justamente a de nos fazer pensar a Vida, conscientizando-nos de que não estamos na Terra em viagem de férias. O objetivo  fundamental de nossa passagem pelo Mundo é a nossa evolução. Dores são resgates; problemas são estímulos; dificuldades são desafios; crises são testes que avaliam nosso aprendizado. No somatório, temos abençoadas oportunidades concedidas por Deus, em favor de nosso crescimento como Espíritos imortais”.

Coragem ou Covardia?
No livro “Perante a Eternidade”, psicografado por Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho, uma jovem chamada Sandra relata que havia muitas brigas entre seus pais, mas, que sua mãe não queria separar-se, tendo, então, implorado para morar com a tia. Seu namorado a abandonou dali a algum tempo, sem querer reatar o namoro, o que a levou a tomar uma dose letal de veneno para ratos. 
Ela escutou as conversas no hospital da equipe médica, dizendo que não se sentia morta, acompanhando tudo o que faziam, inclusive a limpeza, o esparadrapo que colocaram em sua boca e a troca de roupa. Viu que a colocaram num caixão. Viu e ouviu as pessoas fazendo comentários, o choro das amigas e do ex-namorado, o desespero da mãe, irmãos, tios e avó. Sem entender o que de fato ocorria, ela ficou desesperada. O caixão foi fechado e enterrado. Ela sentiu horror, sentiu frio, na escuridão, tinha dores fortíssimas no abdômen e começou a sentir os bichos andando e comendo o seu corpo...
Não sabia para quem pedir auxílio, pois fora criada sem religião. Desesperada, pediu ajuda a N. Senhora e ouviu uma voz dizendo para arrepender-se. Ela perguntou  o que havia feito e a voz disse que ela tinha matado o corpo. Ela respondeu que era mentira, pois estava viva e sofria. E a voz perguntou-lhe se não havia tomado veneno e se não recordava do hospital, do velório?  Depois de orar, foi retirada do túmulo e do corpo físico por um senhor que a carregou para um abrigo. Depois de vários dias dormindo e sendo tratada, ao sentir-se melhor, fugiu do abrigo e foi para a casa de seus familiares onde escutou seus comentários. Foi numa vizinha que a via e a escutava e a  levou num Centro Espírita onde foi encaminhada novamente para um hospital especializado em suicidas. Lá, no “Lar Senhora Esperança”, passou a estudar o Evangelho e Moral Cristã.
Sandra  indagou  a outros internos, como ao Sr. Mauro, que estava lá há 50 anos, se seu ato de se suicidar tinha sido de coragem ou de covardia? Ele respondeu que tinha sido covardia, pois havia se apropriado de dinheiro alheio e, temeu o escândalo, o falatório...
Ela também perguntou ao Sr. Jairo se ele havia sido corajoso ou covarde, e ele disse que tinha câncer. Mas o senhor não foi covarde diante da doença? Então ele lhe disse que “hoje sei disso e 10 cânceres não me fariam sofrer tanto quanto o suicídio. Se antes achava que era corajoso, hoje sinto-me covarde, egoísta.” 
E você, Marília, por que se matou? “Matei o corpo sem dar valor ao precioso veículo que o Pai me dera para meu crescimento espiritual. Fui tremendamente covarde e egoísta. Grávida, abandonada pelo pai do meu filho, temi as conseqüências de ser mãe solteira  e suicidei-me. Não pensei no sofrimento que daria aos meus pais, pensei somente em mim, na minha dor. Se o sofrimento que sente o suicida após a morte do corpo fosse mais divulgado e a ele fosse dado créditos, isso daria medo aos corajosos que não temem matar seu corpo. E, aos covardes que pensam fugir de seus problemas, coragem para continuar vivendo encarnado. Nós, os suicidas, matamos o corpo que não é nem nosso, mas sim emprestado pela Natureza.”
Depois de muito pensar, acho que não são covardes nem corajosos, porém tremendamente egoístas. São muitos os motivos que levam a cometer o suicídio, uns sérios, mas nenhum justificável. Sofrimentos encarnados são passageiros. Dores, angústia, desilusões amorosas, traição, perda de entes queridos ou de bens materiais, solidão, medo, são lições a serem superadas. Num grande egoísmo, por não terem os acontecimentos como desejam, sentem insatisfação e pensam em acabar com tudo, matando-se. Não pensam em ninguém, no sofrimento que podem causar a outras pessoas. Às vezes, deseja-se mesmo que outros sofram. Isso é egoísmo! Não é certo querer  que as outras pessoas façam a nossa vontade, como obrigar a alguém a amar-nos...Devemos aceitar as dificuldades e sofrer com resignação.
Penso como também pensam muitos internos do “Lar Senhora Esperança”: o que acontece é falta de religião, da religião que educa, faz entender a vida encarnada e desencarnada, principalmente os sofrimentos e o porquê deles. De sentir Deus no coração. Ter fé no que entende, raciocinar, compreender para ter confiança em Deus. Como disse Allan Kardec há tantos anos, não haverá suicídio consciente para os que estudam e compreendem as Leis Divinas.
Principalmente nós que desencarnamos jovens achamos que os problemas seriam melhor compreendidos e aceitos se tivéssemos seguido uma religião que nos fizesse entender a vida, que nos levasse a orar com fé e confiança, que nos levasse a crer na vida futura, na continuação da vida após a morte do corpo. Porque somos eternos, mata-se o corpo para continuar mais vivos que antes.
Do corpo temos o dever de cuidar com toda atenção e carinho.
Do Espírito, a necessidade de receber orientação, estudo para progredir sempre.
Da religião, o equilíbrio, o entendimento para viver no Bem, seja como encarnado ou desencarnado.
Felizes os que conseguem entender no que acreditam.
E o Espiritismo dá esta explicação com toda a Sabedoria. E que o Espiritismo continue cada vez mais a elucidar a todos, encarnados e desencarnados. Porque quem entende supera os problemas, o sofrimento é aceito, as dificuldades são recebidas como lições e, agindo assim, o suicídio não será nem tentação. Sandra