Páginas

domingo, 1 de dezembro de 2013

                                           Natal de Jesus
                                 De quem é o aniversário?

Chegamos ao final de mais um ano. Desde novembro já notamos as lojas se movimentando para oferecer inúmeros ítens que, de certa maneira, passaram a fazer parte da data que é a mais comemorada pelo dito mundo cristão. Existem bilhões de pessoas aqui na Terra que esta data nada significa.
E nós, nos dizemos cristãos porque nos achamos seguidores das ideias de Jesus, o Cristo. Há mais de dois mil anos Ele esteve aqui na Terra. Há vários séculos, a Igreja Católica aproveitou as comemorações que se faziam na Europa, entre os dias 22 e 25 de dezembro, em homenagem ao Sol, quando o inverno inicia naquele continente, em que reunia milhares de pessoas, para comerem e beberem, entre outras coisas, exageradamente.
Assim, temos inúmeras religiões que se dizem seguidoras do Cristo e, algumas, declaram que são as únicas representantes Dele aqui na Terra. Todas têm seus adeptos, que as sustentam, que lhes seguem os preceitos, pensando assim, ganhar o Céu, alcançar o Paraíso...
Simpatizantes destas religiões ou não, por não termos ainda assimilado a mensagem trazida pelo Enviado Divino, até hoje, nossos Natais têm se caracterizado mais por festas pagãs, como antigamente em Roma e na Europa, em geral.
Preparamos uma grande festa, com frangos e perus, bebidas de todos os tipos, inúmeras iguarias, enfeitamos as casas com pinheiros cheios de bolinhas e luzes, trocamos presentes. As pessoas compram eletrodomésticos novos, roupas novas, carros novos, etc. E dizemos que estamos comemorando o Natal. De quem? Nosso? Sim, porque o que menos lembramos é do aniversariante, pois, comemos e bebemos como se estivéssemos nas antigas festas romanas. Não nos reunimos para falar sobre o aniversariante, sobre o que Ele representa para todos nós.
Por que?
Porque, na verdade, Ele ainda não nasceu para nós, dentro de nós.
O Seu nascimento ainda não nos tocou, ainda não despertou em nós a grande mudança que o Seu toque divino desperta, iluminando, transmitindo amor, ensinando fraternidade.
Por isso esquecemos de que o Natal é o Seu aniversário, onde devemos comemorar o Seu nascimento para o bem de cada um de nós, para o bem da Terra, quando cada um de nós houver despertado a divindade que existe dentro de nós. Enquanto não fizermos isto, a Terra continuará na escuridão, com a violência que sofremos e que somos portadores ainda, com milhões de pessoas marginalizadas, com fome, com doenças, explorações e massacres de toda ordem.
E a maioria ainda pergunta:  Por que?
Essa grande maioria até hoje não enxergou, não tem "olhos de ver". Logo após a crucificação de Jesus, o céu escureceu, armou-se uma tempestade. E o centurião comentou, como está no Evangelho: "Verdadeiramente este homem era filho de Deus. Na verdade este homem era justo."
Somos seguidores do "Justo"? Fazemos o que Ele pediu?
Quando compreendermos que Jesus é o aniversariante, deixando o nosso egoísmo de lado, vamos comemorar o Natal dando a Ele os melhores presentes, ao invés de comprar para nós "coisas".
E o presente que Ele espera de nós é "fazermos aos outros tudo o que gostaríamos que eles nos fizessem", todos os dias do ano e não só no final do ano, não só em dezembro, quando nos sensibilizamos com "alguma coisa no ar".
Um dia, sentiremos as alegrias do Natal de Jesus, todos os dias, porque seremos Seus seguidores de verdade, fazendo um mundo melhor, que chamaremos de "Nova Era".

Nenhum comentário:

Postar um comentário