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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

                          Deturpações no Espiritismo
Vários autores de nomeada têm, ao longo desses 158 anos, alertado para as tentativas de deturpação da Doutrina Espírita. O professor José Herculano Pires e o Dr. Ary Lex, entre outros autores encarnados e desencarnados, contribuíram enormemente para a manutenção da pureza doutrinária, com obras esclarecedoras, nas quais, agora, nos debruçamos.
O Dr. Ary Lex, profeticamente, asseverou: "Tememos que esteja ocorrendo, no Movimento Espírita, o que aconteceu com o Cristianismo primitivo. Enquanto ele contava com número reduzido de crentes e era perseguido, até com a tortura física e o sacrifício dos cristãos, foi puro, espiritualizado, como o Cristo nos legou. Mas, no momento em que foi admitido pelo poder temporal de Roma e as massas ignorantes o aceitaram, estas foram impondo suas crendices, suas superstições, trazidas do fetichismo e do paganismo. Foram nele infiltrando seus rituais, explicações infantis e nebulosas, solenidades, mistérios, palavras exóticas. À medida que o ritual avassalava a nova igreja, aliada agora de reis e imperadores, a essência do Cristianismo foi sendo relegada a segundo plano e, afinal, esquecida.
Com o Espiritismo há o perigo de acontecer o mesmo. Enquanto ele contava com ínfima minoria da população e seus profitentes eram injuriados e atacados por pastores de outras religiões, só os mais corajosos e com boa base doutrinária ousavam reunir-se nas Casas Espíritas. À medida que a palavra dos Espíritos passou a ser ouvida em toda a parte, à medida que os grandes médiuns começaram a atrair multidões, e os livros Espíritas clarinaram ao mundo os princípios da Terceira Revelação, multidões acorreram aos Centros Espíritas. Infelizmente não foram em busca de uma iluminação interior, de uma explicação para as torturantes dúvidas filosóficas, mas do remédio pronto e fácil para todas as mazelas do corpo e do Espírito. Essa grande massa de raciocínio simplista não possuía o menor interesse na Doutrina e, sim, no que poderia obter de imediato e material. Queria encontrar dentro do Movimento Espírita, os mesmos rituais e solenidades aos quais estava afeita.
Muitos dirigentes, temendo ficar com as Casas vazias, até hoje vão cedendo, fazendo sempre uma pequena concessão, aparentemente inócua, amanhã outra, e assim por diante. Quando se perceber, a prática mediúnica e as reuniões estarão totalmente deturpadas, com a introdução de vestes especiais, defumações, cantos e hinos, bustos e estátuas, oferendas, títulos nobiliárquicos, "casamentos espíritas", batizados, posições especiais para orar, etc."
Isso tudo constatamos aqui no Rio Grande do Sul e em outros Estados brasileiros. 
Agora, esta mesma massa ignara encontra-se também no Facebook e na internet em geral, utilizando-se do nome da Doutrina Espírita para espalhar crendices e bobagens, confirmando a visão profética do Dr. Ary Lex, lamentavelmente. Luiz Alberto Cunha 
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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

              Por que "Luto" Se a Morte Não Existe?

Quando assistimos a manifestações de pesar pela morte de alguém, amigo ou familiar, ou mesmo pessoa famosa, por questões de saúde, ou, ainda, quando ocorre algum acidente ou evento destruidor, verificamos o grau de consternação e inconformação em que está impregnada a maioria dos habitantes deste planeta.
E por que tanta consternação e inconformação? Por que o chamado "luto" se a vida continua?
Isso tudo só vem a demonstrar que grande parte das pessoas ainda não têm convicção de que somos Espíritos encarnados e que a vida continua,ou seja, de que ninguém morre efetivamente quando o corpo físico se extingue. 
Constatamos, infelizmente, que não existe uma Educação para a Morte, como ensinava o Professor Herculano Pires. Segundo ele, “as religiões podiam ter prestado um grande serviço à Humanidade se houvessem colocado o problema da morte em termos de naturalidade. Mas, nascidas da magia e amamentadas pela mitologia, só fizeram complicar as coisas. Como disse Victor Hugo “morrer não é morrer, mas apenas mudar-se". A mudança simples de que falou Victor Hugo transformou-se, nas mãos de clérigos e teólogos, numa passagem dantesca pela "selva selvaggia" da Divina Comédia. O clero cristão, tanto católico como protestante, tanto do Ocidente como do Oriente, perdeu a capacidade de socorrer e consolar os que se desesperam com a morte de pessoas amadas. Seus instrumentos de consolação perderam a eficiência antiga, que se apoiava no obscurantismo das populações  permanentemente ameaçadas pela Ira de Deus". 
O Espiritismo é o Consolador prometido por Jesus e veio do Alto para mostrar a todos que somos Espíritos e que renascemos aqui na Terra para cumprirmos etapas de progresso, além de retificarmos atitudes equivocadas que tomamos no passado.
Já são 158 anos de Doutrina Espírita, trazendo, além das obras de Allan Kardec que a fundamentam. Inúmeras outras obras com os depoimentos das pessoas que já deixaram este mundo circulam por todo o mundo, principalmente aqui no Brasil. 
Eles, os Espíritos que partem antes de nós, voltam para acalmar seus entes queridos e para demonstrar a todos em geral que ninguém morre. São milhares de recados enviados através de centenas de médiuns, brasileiros e estrangeiros, consolando as pessoas que acreditavam terem "perdido" seus amados.
E o que está faltando, então, para não ficarmos de "luto"?
Falta-nos fé em Deus e conhecimento de nós próprios, ou seja, quem somos, o que fazemos aqui e o que faremos depois. Temos que confiar que Deus faz tudo sabiamente correto. E temos que buscar informações que nos robusteçam o entendimento, a fim de termos convicção de que somos Espíritos indestrutíveis, que nossos corpos físicos são temporários e que, em qualquer idade, podemos partir daqui, retornando ao Mundo Espiritual, que é o mundo originário.
Em suma, todos somos Espíritos que passamos um certo tempo aqui na Terra. Por isso o Mestre dos mestres já alertava-nos que deveríamos buscar primeiro o Reino de Deus e a sua Justiça, entre outros ensinos, para não vivermos iludidos com tudo o que pertence à Terra. 
E quanto ao "luto", Jesus ensinou que devemos "deixar aos mortos o cuidado de enterrar os seus mortos", significando que, frente à Espiritualidade, a morte física é secundária. O que restou da matéria, se não for aproveitada em transplantes para pessoas que estão na fila à espera de algum órgão vital, a Natureza se incumbirá de retomá-los. Luiz Alberto Cunha
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