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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Jesus, O Mestre Incomparável


Jesus, o Mestre Incomparável
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Temos, no Espiritismo, uma visão muito mais completa e interessante sobre Jesus. Esta visão diferente e de imensa profundidade não seria por mera disputa entre religiões ou por exibicionismo nosso, mas pela riqueza de informações que nos chegam, pelos Espíritos encarregados da Codificação, orientando Allan Kardec, e, posteriormente, nestes últimos 154 anos (18 de abril de 1857-data da publicação de "O Livro dos Espíritos"), com manifestações psicográficas e trabalhos inspirados através de inúmeros colaboradores, habitantes dos dois mundos, o de cá e o de lá.
Inicialmente, na Questão 625 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec pergunta aos Espíritos Superiores "qual o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem para lhe servir de guia e de modelo?".

E eles responderam: Jesus.
E Kardec comenta: "Jesus é para o homem o tipo da perfeição moral a que pode aspirar a Humanidade da Terra. Deus nô-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que Ele ensinou é a mais pura expressão de Sua lei, porque Ele estava animado pelo Espírito Divino e foi o ser mais puro que já apareceu na Terra".
Grande parte dos homens desconhece que Jesus é um Espírito Puro, que tem bilhões de anos à nossa frente e que já atingiu o ápice da evolução permitida a todos os seres. Para muitos, Ele é o cordeiro de Deus que derramou o seu sangue para redimir a humanidade, lembrando antigas cerimônias judaicas, em que bodes eram sacrificados para depurar os pecados da comunidade. Há os que o confundem com o próprio Deus, embora Ele tenha afirmado sempre que era filho de Deus, como nós o somos... Outros imaginam que basta dizerem-se cristãos para, sem obras, terem garantido o paraíso, sem o merecerem. Para outros, levianos, Ele foi um revolucionário que foi morto pelos romanos por tentar subverter a ordem estabelecida, e, mais recentemente, em livros e filmes, Ele teria sido amante de Maria de Magdala, tendo deixado uma descendência. Uma grande parte da Humanidade nunca ouviu falar de Jesus, como os muçulmanos, além de outros povos com outras crenças.
Em dois mil anos de Cristianismo, o que os homens conseguiram fazer com a Doutrina do Cristo?
Quantos massacres, quantas perseguições, quantas deturpações das ideias do Cristo ao longo deste período! Inúmeras guerras denominadas de Cruzadas, por séculos,  e a malfadada "santa Inquisição", deixaram quilométricos rastros de sangue por vários países, massacrando pessoas em Seu nome. Jesus, por ser um Espírito de alta envergadura, que atingiu o máximo da perfeição que todos poderemos atingir um dia, já sabia do que os homens seriam capazes e avisou os apóstolos, na última ceia, que, mais tarde, pediria ao Pai para enviar o Consolador, a fim de que explicasse melhor Suas ideias e trouxesse ao Mundo novos conhecimentos, pois, a Humanidade daquela época ainda necessitava de mais tempo para poder entender muitos dos conhecimentos que Ele somente repassava ao grupo reduzido de seguidores.
E foram precisos muitos séculos para que isto ocorresse. Então, a partir de 1857, com o advento da Doutrina Espírita ou Doutrina dos Espíritos Superiores, soou para a Humanidade terrestre os clarins da Nova Era. Foram quase dois mil anos de espera pelo amadurecimento da Humanidade terrestre, para que tivéssemos prontidão a fim de que pudéssemos absorver conhecimentos mais abrangentes sobre a nossa real essência.
Hoje, grande parte dos habitantes deste planeta, já têm condições de compreender que, embora os entraves que existam para as novas ideias, como ensina o Espiritismo, somos todos seres criados simples e ignorantes, que entramos no Mundo material para progredirmos, mas que retornamos ao Mundo Espiritual após cada experiência na matéria para reavaliações e preparação de novas experiências futuras no mundo das formas.
Com a contribuição do Mundo Espiritual, por exemplo, tomamos conhecimento através do Espírito Emmanuel, narrado no livro "A Caminho da Luz", de que Jesus pertence à Comunidade dos Espíritos Puros, não sendo, portanto, um filho único de Deus, como dizem há séculos religiosos que se dizem seus representantes. Diz-nos, ainda, Emmanuel, que este mesmo Espírito denominado de Jesus, há 4 bilhões e 500 milhões de anos atrás, foi o Sábio responsável pela montagem e construção do nosso planeta, bem como pela implantação de toda a vida primitiva, trazendo os germes do Espaço e acompanhando todo o processo, por milhões de anos, para o desenvolvimento de todos os seres vivos que aqui iniciaram a sua trajetória evolutiva. Vejam que Jesus nos conhece a todos, e nos acompanha, desde o nosso princípio, como protoplasmas, até a fase em que nos encontramos, já seres pensantes, reencarnando e assumindo responsabilidades.
Então, quando tomamos conhecimento de tudo isto, fica mais fácil percebermos porque Ele é o caminho da Verdade e da Vida, pois Ele já trilhou todos os caminhos que O levaram à esta condição, por ter sido criado muito antes de todos nós que aqui vivemos. Ele é um dos Espíritos, dentre milhões de seres, que já atingiu a perfeição a que todos nós, também filhos de Deus, estamos destinados. Por isso que Jesus é denominado e conhecido pela Comunidade Espiritual do Sistema Solar como, além de membro permanente, como o Governador da Terra.
Então, na segunda reunião da Comunidade dos Espíritos Puros, aqui nestas imediações siderais, foi decidido que Ele viria, pessoalmente, trazer à este planeta, a Segunda Revelação do Supremo Senhor, tendo em vista que já era o momento de mostrar à Humanidade terrestre que o Altíssimo tinha traçado algo bem melhor para todos os homens, além desta vida, ensinando que os verdadeiros tesouros estão dentro de nós, nas virtudes, e que nada nem ninguém poderia destruí-los ou tirá-los daqueles que os conquistassem. Ele trouxe-nos uma nova visão sobre Deus e a Sua Justiça, mostrando-nos, durante a sua estada aqui na Terra, que o sacrifício mais agradável ao Pai do Universo é tratarmos todos os seres como nossos irmãos, independente de qualquer situação ou que fizéssemos aos outros tudo o que gostaríamos que os outros nos fizessem, uma vez que estamos de passagem pelo planeta Terra, sendo que nada que aqui existe realmente nos pertence. Que recebemos os recursos, desde o nosso próprio corpo e todos os bens que passam por nossas mãos, como empréstimos por algum tempo, e que devemos administrá-los em nosso benefício e dos que nos cercam, sem nos escravizarmos a eles, devendo devolvê-los e prestar contas do seu emprego após o término de cada existência na matéria.
Desse modo, Jesus, o Espírito mais elevado que já pisou neste planeta, desde pequenino, não aprendeu nada com ninguém, nem com os essênios e muito menos com pessoas da Grécia ou da Índia, como dizem alguns erroneamente, sem noção da Sua grandeza.
Quando estudamos a Doutrina Espírita ficamos sabendo que ninguém retroage na sua caminhada evolutiva, e, principalmente, aqueles Espíritos que atingiram o último grau da evolução, como Jesus e outros tantos, que detêm todo o conhecimento possível do Universo, jamais, quando aqui estiveram encarnados, necessitaram aprender com os seres inferiores que aqui se arrastam.
Conta Humberto de Campos, também pela mediunidade de Chico, no livro Pontos e Contos, que o velho Simeão tomou Jesus bebê nos braços e perguntou-lhe:
- Celeste Menino, por que preferiste a palha humilde da manjedoura? Já que vens representar os interesses do Eterno Senhor da Terra, como não vestiste a púrpura imperial? Como não nasceste ao lado de Augusto, o divino, para defender o povo de Israel? Longe dos senhores romanos, como advogarás a causa dos humildes e dos justos? ... Mas, tu? Não te ligaste aos príncipes, nem aos juízes, nem aos sacerdotes... Não encontrarias outro lugar, além do estábulo singelo?
Jesus menino escutou-o, mostrando-lhe sublime sorriso... Depois de outras ponderações e de longo intervalo, Simeão, em lágrimas, indagou: - Dize-me, ó Divina Criança, onde representarás os interesses de nosso Supremo Pai?
O menino tenro ergueu, então, a pequenina destra e bateu, muitas vezes, naquele peito envelhecido que se inclinava já para o sepulcro...
Nesse instante, aproximou-se Maria e o recolheu nos braços maternos. Somente após a morte do corpo, Simeão veio a saber que o Menino Celeste não o deixara sem resposta.
O Infante Sublime, no gesto silencioso, quisera dizer que não vinha representar os interesses do Céu nas organizações respeitáveis, mas efêmeras da Terra. Vinha da Casa do Pai justamente para representá-Lo no coração dos homens.
Assim, através do Espiritismo, temos oportunidade de verdadeiramente conhecermos Jesus, um Espírito Puro, que conquistou a perfeição há bilhões de anos e, que, como Colaborador de Deus, veio a este Mundo para trazer uma mensagem de amor e de redenção. Ele não veio fundar nenhuma religião, como dizem por aí. A missão de Jesus não começou em Belém, nem terminou no Calvário. Ele veio para o que era Seu e os seus não O reconheceram, com diz João.
Como afirma Leon Tolstói em sua obra denominada "Leon Tolstói por ele mesmo", que nada há, nos textos evangélicos que comprove que o Cristo teria fundado uma igreja. É sabido que a palavra "igreja" aparece somente duas vezes nos textos evangélicos. A primeira, quando Pedro fala, certa vez. sob influência de Espíritos Elevados, que Jesus "é o Cristo, o filho do Deus vivo", então Jesus diz-lhe que edificaria a sua igreja sobre ele, Pedro, isto é, sobre a faculdade mediúnica Ele edificaria a sua doutrina. Essa ligação com o Alto fluiu até o século IV, quando a Igreja declarou que a mediunidade era obra do demônio ou pura ilusão.
A segunda, Jesus utilizou a palavra igreja, também, no sentido de assembléia, de reunião: "se teu irmão pecar contra ti, vai arguí-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda a palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também à igreja, considera-o como gentio e publicano". Mais tarde, a Igreja Católica se valeu de interpretação equivocada para consolidar o seu reinado, fazendo a seguinte interpolação no texto evangélico: "Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado no céu". E aqueles que criaram a Igreja atreveram-se a tachar de hereges todos aqueles que não pensavam da mesma forma, finaliza Tolstói.
Durante os trezentos primeiros anos da propagação do Cristianismo, os apóstolos e seguidores de Jesus eram orientados pela Espiritualidade Superior nas suas atividades diárias. Do quarto século em diante, as trevas começaram a tomar conta da tal igreja que o Cristo não fundou, iniciando a sua decadência com o seu "casamento" com o Império Romano, ou seja, com o poder e as riquezas.
Em seguida, por decreto, foi proibido falar com os Espíritos, determinando-se que a única fonte de profecias deveria vir da igreja, sendo perseguidos e amaldiçoados todos os que entrassem em contato com os Espíritos.
Até o século V, a reencarnação era aceita com muita naturalidade pelos membros da igreja primitiva. Contam alguns autores que, por ter sido prostituta, a imperatriz Teodora, esposa do imperador Justiniano, era motivo de orgulho por parte de suas ex-colegas. Para acabar com os falatórios, Teodora mandou eliminar todas as prostitutas de Constantinopla. Cerca de quinhentas mulheres foram mortas. Como naquela época o povo acreditava na reencarnação, passou a chamá-la de assassina e a dizer que deveria ser assassinada, em vidas futuras, por quinhentas vezes, que era o seu carma por ter mandado assassinar as suas ex-colegas prostitutas. O certo era que Teodora passou a odiar a doutrina da reencarnação, passando a influenciar o imperador que, por decreto, em 543, condenou a doutrina de Orígenes sobre a preexistência da alma, desestruturando a reencarnação. Em 553 o imperador Justiniano convocou o V Concílio Ecumênico de Constantinopla, em que o papa Virgílio não compareceu. Em 554, o papa foi obrigado a ratificar a determinação do Concílio de que a alma era criada no momento do nascimento. Assim, atribui-se ao imperador Justiniano e à sua esposa, Teodora, a descrença dos católicos e demais religiões ditas cristãs, até os nossos dias, ao conhecimento da Lei da Reencarnação, muito embora eles todos tenham reencarnado inúmeras vezes nestes séculos de obscurantismo.
A partir de então, a igreja afastou-se totalmente da pureza evangélica, muito embora, o próprio Cristo tenha enviado inúmeros Espíritos iluminados, que reencarnaram com a missão de reconduzi-la ao caminho inicial de simplicidade, da humildade e do amor ao próximo, não tendo obtido êxito até o presente, apesar de todos os esforços da Espiritualidade Superior, sempre com a orientação do Mestre Jesus.
No final do século XIV, Jesus e seus colaboradores, em visita ao planeta e verificando que Seus ensinos continuavam deturpados, determinou que o Mundo fosse renovado com a descoberta de novas terras pela nação portuguesa, que encontrava-se em péssima situação econômica já naquela época, que renascessem, então, na região das Américas, criaturas renovadas, fixando ao norte o cérebro e, concentrando mais ao sul, o coração do Mundo. E, nesta região, uma mistura especial de raças, preparadas no Mundo Espiritual, com indígenas, africanos e europeus, formando um povo especial, aqui receberia o Seu Evangelho e trabalharia pela sua exemplificação no Mundo, haja vista as deturpações que Sua mensagem sofrera nos séculos anteriores, tanto na Palestina quanto no resto do planeta.
Recebeu o solo brasileiro, então, um povo especial, mais dócil e mais humano, embora ainda com muitas imperfeições, para desempenhar a missão elevada e renovadora da mensagem cristã. Ainda não somos a Pátria do Evangelho, como diz Emmanuel, pois, dependerá de nossos esforços em fazê-la de verdade o Coração do Mundo. Contudo, Jesus e seus mensageiros continuam nos amparando para que assimilemos o mais breve possível a Boa Nova, divulgando-a exemplificando-a em todas as direções, a fim de que a paz definitivamente reine no Mundo.
Por isso é de extrema urgência que, todos aqueles que já tenham compreendido e assimilado as ideias de Jesus, se somem a todos os demais que desenvolvem a tarefa de transmiti-la às demais pessoas de todas as comunidades terrestres, uma vez que o Evangelho ou Boa Nova do Mestre Incomparável é o único caminho que leva à paz e à felicidade, pois, é através dele que aprendemos a ser humildes de coração, a vermos todas as pessoas como nossas irmãs, a tornarmo-nos pequenos para crescermos verdadeiramente aos olhos de Deus.
Sabemos que demora um pouco para vencermos o nosso inimigo número um: nós mesmos. Sim, os nossos verdadeiros inimigos não estão na rua, no exterior, nas pessoas que se relacionam conosco, como imaginamos. Os nossos verdadeiros inimigos estão nas nossas imperfeições, na visão distorcida que temos do Universo que nos cerca, levando-nos a viver egoisticamente ao invés de compartilharmos as coisas boas que temos, e que na verdade nos são emprestadas pelo Supremo Proprietário de tudo, com todos os que estão à nossa volta. Este é o teste.
Esta é uma prova que não temos tido sucesso, uma vez que, apesar de termos inúmeras oportunidades, de termos recebido ao longo das existências advertências e orientações, ficamos absorvidos pelas coisas do Mundo, tornando-nos escravos dessas coisas que aqui ficam, deixando-nos com o amargo sabor da perda de mais uma grande oportunidade. Está aí o porquê de termos que, na maioria das vezes, vivermos de salário contado, de enfrentarmos o desemprego, de encontrarmos as panelas vazias, de termos inúmeras insatisfações, de quase nunca realizarmos os nossos sonhos, sem mencionar os que renascem com deficiências físicas e mentais, bem com quaisquer outras dificuldades que surgem ao longo de cada existência, todos passando por provações e, também, muitas vezes, por expiações por não termos, até agora, tido olhos de ver, ouvidos de ouvir, para as advertências e orientações contidas na mensagem do Senhor Jesus.
E, tudo isso, jamais pode ser chamado de castigo do Pai de Amor Infinito, pois, Ele é somente Amor. E, acima de tudo, justo. E um Pai de sua magnitude não pune seus filhos. Ele os reeduca, propiciando-lhes sempre novas situações de aprendizagem, a fim de que, no momento adequado de sua maturidade, reconheçam que Ele, o Criador, tudo fez e tudo faz, ao longo dos milênios para dar a melhor parte da herança aos Seus filhos. Basta que tenhamos olhos de ver.
Precisamos superar os inúmeros equívocos que inventamos ao longo dos séculos e assumir as nossas responsabilidades, compreendendo que Jesus é nosso irmão mais velho, que veio a este mundo para nos ensinar a viver como filhos de Deus. Da humilde manjedoura ao sacrifício na cruz, Jesus exemplificou suas lições, legando-nos um roteiro capaz de nos orientar a vida inteira.

2 comentários:

  1. Querido amigo Luiz para mim é um Prazer seguir teu Blog e eu te desejo mais.. e mais.. seguidores pois esta sendo bem de mais compartilhar boas mensagens na rede. um abraço querido amigo.

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  2. Agradeço a bondade do amigo em participar desta causa que é de todos os seres de boa vontade deste planeta, pois, como sabemos, somos os Trabalhadores da Última Hora, e não podemos desperdiçar nenhum minuto. Os tempos são chegados e "os pescadores já estão separando os peixes bons, e deitando fora os que não prestam..." Temos que trabalhar para que todos não venhamos a experimentar "o choro e o ranger de dentes", de acordo com os ensinos e advertências do Mestre Incomparável.

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