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quinta-feira, 14 de junho de 2012


Fim do Mundo em 2012? 2019?...
                                         A Visão Espírita da Transição Planetária
                                            São Chegados os Tempos - Sinais dos Tempos

Allan Kardec, no livro “A Gênese”, cap. XVIII, de 1868, afirma que “são chegados os tempos, dizem-nos de todas as partes, marcados por Deus, em que grandes acontecimentos se vão dar para regeneração da Humanidade. Em que sentido se devem entender essas palavras proféticas? Para os incrédulos, nenhuma importância  têm; aos seus olhos, nada mais exprimem que uma crença pueril, sem fundamento. Para a maioria dos crentes, elas apresentam qualquer coisa de místico e de sobrenatural, parecendo-lhes prenunciadores da subversão das leis da Natureza. São igualmente errôneas ambas essas interpretações; a primeira, porque envolve uma negação da Providência;  a segunda, porque tais palavras não anunciam a perturbação das leis da Natureza, mas o cumprimento dessas leis.
Tudo na Criação é harmonia; tudo revela uma previdência que não se desmente, nem nas menores, nem nas maiores coisas. Temos, pois, que afastar, desde logo, toda ideia de capricho, por inconciliável com a sabedoria Divina.  Em segundo lugar, se a nossa época está designada para a realização de certas coisas, é que estas têm uma razão de ser na marcha do conjunto.  Isto posto, diremos que o nosso globo, como tudo o que existe, está submetido à lei do progresso. Ele progride, fisicamente, pela transformação dos elementos que o compõem e, moralmente, pela depuração dos Espíritos encarnados e desencarnados que o povoam. Ambos esses progressos se realizam paralelamente, porquanto o melhoramento da habitação guarda relação com o do habitante. Fisicamente, o globo terráqueo há experimentado transformações que a Ciência tem comprovado e que o tornaram sucessivamente habitável por seres cada vez mais aperfeiçoados. Moralmente, a Humanidade progride pelo desenvolvimento da inteligência, do senso moral e do abrandamento dos costumes. Ao mesmo tempo que o melhoramento do globo se opera sob a ação das forças materiais, os homens para isso concorrem pelos esforços de sua inteligência. Saneiam as regiões insalubres, tornam mais fáceis as comunicações e mais produtiva a terra.
De duas maneiras se executa esse duplo progresso: uma lenta, gradual e insensível; a outra, caracterizada por mudanças bruscas, a cada uma das quais corresponde um movimento ascensional mais rápido, que assinala, mediante impressões bem acentuadas, os períodos progressivos da Humanidade. Esses movimentos, subordinados, quanto às particularidades, ao livre-arbítrio dos homens, são, de certo modo, fatais em seu conjunto, porque estão sujeitos a leis, como os que se verificam na germinação, no crescimento e na maturidade das plantas. Por isso é que o movimento progressivo se efetua, às vezes, de modo parcial, isto é, limitado a uma raça ou a uma nação, doutras vezes, de modo geral.
O progresso da Humanidade se cumpre, pois, em virtude de uma lei. Ora, como todas as leis da Natureza são obra eterna da sabedoria e da presciência divinas, tudo o que é efeito dessas leis resulta da vontade de Deus, não de uma vontade acidental e caprichosa, mas de uma vontade  imutável. Quando, por conseguinte, a Humanidade está madura para subir um degrau, pode dizer-se que são chegados os tempos marcados por Deus, como se pode dizer também que, em tal estação, eles chegam para a maturação dos frutos e sua colheita.
Do fato de ser inevitável, porque é da natureza o movimento progressivo da Humanidade, não se segue que Deus lhe seja indiferente e que, depois de ter estabelecido leis, se haja recolhido à inação, deixando que as coisas caminhem por si sós. Sem dúvida, suas leis são eternas e imutáveis, mas porque a sua própria vontade é eterna e constante e porque o seu pensamento anima sem interrupção todas as coisas. Esse pensamento, que em tudo penetra, é a força inteligente e permanente que mantém a harmonia em tudo. Cessasse Ele um só instante de atuar e o Universo seria um relógio sem pêndulo regulador. Deus, pois, vela incessantemente pela execução de suas leis e os Espíritos que povoam o espaço são seus ministros, encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
O Universo é, ao mesmo tempo, um mecanismo incomensurável, acionado por um número incontável de inteligências, e um imenso governo em o qual cada ser inteligente tem a sua parte de ação sob as vistas do soberano Senhor, cuja vontade única mantém por toda parte a unidade. Sob o império dessa vasta potência reguladora, tudo se move, tudo funciona em perfeita ordem. Onde nos parece haver perturbações, o que há são movimentos parciais e isolados, que se nos afiguram irregulares apenas porque circunscrita é a nossa visão. Se lhes pudéssemos abarcar o conjunto, veríamos que tais irregularidades são apenas aparentes e que se harmonizam com o todo.
A Humanidade tem realizado, até o presente, incontestáveis progressos. Os homens, com a sua inteligência, chegaram a resultados que jamais haviam alcançado, sob o ponto de vista das ciências, das artes e do bem-estar material. Resta-lhes ainda um imenso progresso a realizar: o de fazerem que entre si reinem a caridade, a fraternidade, a solidariedade, que lhes assegurem o bem-estar moral. Não poderiam conseguí-lo nem com as suas crenças, nem com as suas instituições antiquadas, restos de outra idade, boas para certa época, suficientes para um estado transitório, mas que, havendo dado tudo o que comportavam, seriam hoje um entrave. Já não é somente de desenvolver a inteligência o de que os homens necessitam, mas de elevar o sentimento e, para isso, faz-se preciso destruir tudo o que superexcite neles o egoísmo e o orgulho.
Tal o período em que doravante vão entrar e que marcará uma das fases principais da vida da Humanidade. Essa fase, que neste momento se elabora, é o complemento indispensável do estado precedente, como a idade viril o é da juventude. Ela podia, pois, ser prevista e predita de antemão e é por isso que se diz que são chegados os tempos determinados por Deus.
Nestes tempos, porém, não se trata de uma mudança parcial, de uma renovação limitada a certa região, ou a um povo, a uma raça. Trata-se de um movimento universal, a operar-se no sentido do progresso moral. Uma nova ordem de coisas tende a estabelecer-se, e os homens, que mais opostos lhe são, para ela trabalham a seu mau grado. A geração futura, desembaraçada das escórias do velho mundo e formada de elementos mais depurados, se achará possuída de ideias e de sentimentos muito diversos dos da geração presente, que se vai a passo de gigante. O velho mundo estará morto e apenas viverá na História, como o estão hoje os tempos da Idade Média, com seus costumes bárbaros e suas crenças supersticiosas.
Aliás, todos sabem quanto ainda deixa a desejar a atual ordem de coisas. Depois de se haver, de certo modo, considerado todo o bem-estar material, produto da inteligência, logra-se compreender que o complemento desse bem-estar somente pode achar-se no desenvolvimento moral. Quanto mais se avança, tanto mais se sente o que falta, sem que, entretanto, se possa ainda definir claramente o que seja: é isso efeito do trabalho íntimo que se opera em prol da regeneração. Surgem desejos, aspirações, que são como que o pressentimento de um estado melhor.
Mas, uma mudança tão radical como a que se está elaborando não pode realizar-se sem comoções. Há, inevitavelmente, luta de ideias.  Desse conflito forçosamente se originarão passageiras perturbações, até que o  terreno se ache aplanado e restabelecido o equilíbrio. É, pois, da luta das ideias que surgirão os graves acontecimentos preditos e não de cataclismos ou catástrofes puramente materiais. Os cataclismos gerais foram consequência do estado de formação da Terra. Hoje, não são mais as entranhas do planeta que se agitam: são as da Humanidade”.
Allan Kardec escreveu “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, juntamente com os Espíritos Superiores, em 1864. Vejam que, tanto neste livro, como no anterior, A Gênese, de 1868, os conhecimentos neles contidos são incríveis, explicando questões que Jesus havia proposto cerca de dois mil anos antes, como o Sermão Profético escrito pelo evangelista Marcos no capítulo XIII, de suas anotações, esclarecendo-nos sobre os habitantes dos mundos de expiações e de provas, do final dos tempos, onde vem ocorrendo a grande mudança do nosso planeta para a fase de regeneração e que vem sendo explicado ao longo desses 155 anos da Codificação do Espiritismo por trabalhos de altíssima relevância, como o de Emmanuel, de Humberto de Campos, de Manoel Philomeno de Miranda, Lucius, entre outros Espíritos elevados, confirmando e detalhando o que está exposto nas obras básicas acima citadas.
Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. III, o Espírito Agostinho, que foi considerado santo pela igreja católica, explica que os Espíritos em expiação aqui na Terra já viveram noutros mundos, donde foram excluídos em consequência de sua obstinação no mal e por se haverem constituído em causa de perturbação para os bons em tais planetas. Assim, foram esses Espíritos degredados, temporariamente, para cá, no meio de Espíritos atrasados para auxiliar no progresso do nativo terrestre. Agostinho tece comentários sobre a situação do nosso planeta, de provas e expiações, sobre os mundos regeneradores, finalizando o terceiro capítulo comentando sobre a progressão dos mundos, que é uma lei da Natureza e, segundo esta lei, “este mundo esteve material e moralmente num estado inferior ao em que hoje se acha e se alçará sob esse duplo aspecto a um grau mais elevado. Ele há chegado a um dos seus períodos de transformação, em que, de orbe expiatório, mudar-se-á em planeta de regeneração, onde os homens serão ditosos, porque nele imperará a lei de Deus”.
Conforme o Espírito Manoel Philomeno de Miranda, no livro Transição Planetária, com a psicografia de Divaldo Franco, “vive-se, na Terra, o momento da grande transição de mundo de provas e de expiações, para mundo de regeneração. As alterações que se observam são de natureza moral, convidando o ser humano à mudança de comportamento para melhor, alterando os hábitos viciosos, a fim de que se instalem os paradigmas da justiça, do dever, da ordem e do amor”.
Mais adiante, Philomeno assevera: As criaturas que persistirem na acomodação perversa da indiferença pela dor do seu irmão, que assinalarem a existência pela criminalidade conhecida ou ignorada, que firmarem pacto de adesão à extorsão, ao suborno, aos diversos comportamentos delituosos do denominado colarinho branco, mantendo conduta egotista, tripudiando sobre as aflições do próximo, comprazendo-se na luxúria e na drogadição, na exploração indébita de outras vidas, por um largo período não disporão de meios de aqui na Terra permanecer, sendo exiladas para mundos inferiores, onde irão ser úteis limando as arestas das imperfeições morais, a fim de retornarem, mais tarde, ao seio generoso da mãe-Terra que hoje não quiseram respeitar.
As dores atingem patamares quase insuportáveis e a loucura que toma conta dos arraiais terrestres tem caráter pandêmico, ao lado dos transtornos depressivos, da drogadição, do sexo desvairado, das fugas psicológicas espetaculares, dos crimes estarrecedores, do desrespeito às leis e à ética, da desconsideração pelos direitos humanos, animais e da Natureza... Chega-se ao máximo desequilíbrio, facultando a interferência divina, a fim de que se opere a grande transformação de que todos temos necessidade urgente.
Contribuindo na grande obra de regeneração da Humanidade, Espíritos de outra dimensão estão mergulhando nas sombras terrestres, a fim de que, ao lado dos nobres missionários do amor e da caridade, da inteligência e do sentimento, que protegem os seres terrestres, possam modificar as paisagens aflitivas, facultando o estabelecimento do Reino de Deus nos corações.
Reconhecemos que essa nossa informação poderá causar estranheza em alguns estudiosos do Espiritismo, e mesmo reações mais severas noutros... Nada obstante, permitimo-nos a licença de apresentar o nosso pensamento após a convivência com nobres mentores que trabalham no elevado programa da grande transição...
Equipes de apóstolos da caridade no plano espiritual também descem ao planeta sofrido, a fim de contribuir em favor das mudanças que devem operar-se, atendendo aqueles que se encontram excruciados pela desencarnação violenta, inesperada, ou padecendo o jugo de obsessões cruéis, ou fixados em revolta injustificável, considerando-se adversários da Luz, membros da sanha do Mal, a fim de melhorar a psicosfera vigente, desse modo, facilitando o trabalho dos Mensageiros de Jesus”.
No evangelho de Marcos, cap. XIII, temos o Sermão Profético:
Certa vez em Jerusalém, quando saia do templo, um dos discípulos disse a Jesus:
 - Mestre,  olha que pedras e que edifícios!
Ao que Jesus lhe disse:
- Vês estes grandes edifícios? Não se deixará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada.
Depois, estando Ele sentado no Monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, Tiago, João e André perguntaram-lhe em particular:
- Dize-nos, quando sucederão essas coisas, que sinal  haverá quando todas elas estiverem para se cumprir?
Então, Jesus começou a dizer-lhes: - Acautelai-vos; ninguém vos engane; muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu; e a muitos enganarão. Quando, porém, ouvirdes falar em guerras e rumores de guerras, não vos perturbeis; forçoso é que assim aconteça; mas ainda não é o fim. Pois se levantará nação contra nação, e reino contra reino; e haverá terremotos em diversos lugares, e haverá fomes. Isso será o princípio das dores. Mas, olhai por vós mesmos; pois por minha causa vos hão de entregar aos sinédrios e às sinagogas, e sereis açoitados; também sereis levados perante governadores e reis, para lhes servir de testemunho. Mas, importa que primeiro o Evangelho seja pregado entre todas as nações. Quando, pois, vos conduzirem para vos entregar, não vos preocupeis com o que haveis de dizer; mas, o que vos for dado naquela hora, isso falai; porque não sois vós que falais, mas sim o Santo Espírito. Um irmão entregará à morte a seu irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e os matarão. E sereis odiados de todos por causa do meu nome; mas, aquele que perseverar até o fim, esse será salvo.

Segundo Divaldo Franco, ele narra uma série de fenômenos que certamente atingiriam a Terra. Aconteceu que, realmente, no ano 70, o general romano Tito teve a oportunidade de derrubar o templo de Jerusalém, que não foi mais reerguido, e no ano 150, na segunda diáspora dos hebreus, praticamente Jerusalém foi destituída da Terra, somente voltando a ter cidadania quando a ONU reconheceu o Estado de Israel com os direitos que, aliás, lhe são credenciados e que ele merece. Mas as doutrinas religiosas, com o respeito que nos merecem, que sempre se caracterizaram pelo Deus-temor ao invés do Deus-amor, por manterem as pessoas na ignorância e intimidá-las, ao invés de libertá-las pelo esclarecimento, estabeleceram que o fim do mundo seria desastroso, seria cruel, como se não vivêssemos perpetuamente num mundo desastroso e cruel, cheio de acidentes, de vulcões, de terremotos, de maremotos, de guerras, de pestes, etc. Para nós, Espíritas, o fim do mundo será o fim do mundo moral negativo, quando nós iremos combater os adversários piores, que são os que estão dentro de nós: as paixões dissolventes; os atavismos de natureza instintiva agressiva; a crueldade; o egoísmo e, por consequência, todos veremos uma mudança da face da Terra, quando nós, cidadãos, nos resolvamos por libertar-nos em definitivo das nossas velhas amarras ao ego e das justificativas por mecanismos de fuga. Então o homem do futuro será um homem mais feliz, sem dúvida. Haverá uma mudança também da justiça social. Haverá justiça social na Terra, porque nós, as criaturas, compreenderemos os nossos direitos, mas acima de tudo, os nossos deveres, deveres esses como fatores decisivos aos nossos direitos. Daí, a nossa visão apocalíptica do fim dos tempos é a visão da transformação moral em que esses tempos de calamidade passarão a ser peças de museu, que o futuro encarará com uma certa compaixão, como nós encaramos períodos do passado que nos inspiram certo repúdio e piedade pela ignorância, então, que vicejava naquelas épocas.
Mateus e Lucas referem-se a estas catástrofes. Mais tarde serão desenhadas no Apocalipse de João.
Allan Kardec aborda, em O Livro dos Espíritos, com propriedade, as tragédias do cotidiano, pois, são necessárias essas mudanças, conforme consta detalhadamente neste livro básico do Espiritismo.

                                O ESPIRITISMO TEM OUTRA VISÃO SOBRE 2012

                                        O MÉDIUM DIVALDO FRANCO EXPLICA:
Segundo os estudiosos do calendário Maia, em 2012 seria a etapa final. É uma conclusão apressada. O que ocorre é a grande transformação, de mundo de provas e expiações para mundo de regeneração. A Terra ainda está em constante mudança. Na intimidade do planeta as rochas estão liquifeitas, os metais estão superaquecidos, suas placas tectônicas chocam-se, produzindo as terríveis calamidades. No dia 26 de dezembro de 2004, às 8 horas da manhã, duas placas se chocaram no oceano Índico, e tivemos o tsunami, que afetou 11 países. Deixou o saldo de 230 mil mortos. A primeira onda, devastadora, com 30 metros de altura, matou, de imediato, 120 mil pessoas.
Inúmeras calamidades, em vários países, mudaram a geografia da Terra.
Os sobreviventes perdem o equilíbrio, além dos bens...
Estamos vivendo a grande transição. Muitos têm medo que isto destrua o planeta.
O Espiritismo explica-nos que estas calamidades fazem parte de um processo de mudança.
Poderíamos evitar isso? Até certo ponto, sim. Nós constituímos populações até certo ponto que nos caracterizamos pelo ódio, pela perversidade, e muitas vezes, invadimos cidades, no passado, com armas de destruição,  incendiamos povoados, destruímos as colheitas, salgamos a terra para que nada ali pudesse ter vida, e geramos carmas individuais e carmas coletivos. Desencarnamos, e, por mais incrível que pareça, oportunamente, as leis divinas unem-nos, em uma viagem de avião, que vai ser vitimado por qualquer um problema mecânico, ou atmosférico, ou de natureza de falha humana. Noutras vezes em acidentes nas estradas, nos grandes feriados, em que a imprevidência, o alcoolismo, o desespero das pessoas apressadas, provocam desastres calamitosos quando retornam das férias, do prazer, portanto, devido à invigilância humana.
Vivemos, então, esta questão dos transtornos da mudança.
Não haverá, portanto, o fim do mundo, a destruição, mas haverá mortes.
Mas a morte é um fenômeno biológico. Esse fenômeno faz parte do processo da vida. A questão é apenas de natureza emocional, pois, para nós, morrer, seja num acidente ou num leito de conforto encerra o ciclo da vida, mas não encerra a vida, pois continuamos a viver.
Dessa maneira tudo está dentro do mapeamento das nossas necessidades evolutivas. Mas, autoridades podem minimizar as calamidades, pois, quase sempre se repetem...

Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro estiveram há pouco no mapa das expiações coletivas. Elas fazem parte do processo de evolução. Não pensemos que o mundo vai acabar, porque o fenômeno da morte em nós é tão natural que quando ele ocorrer nós mudaremos de estágio vibratório e a Terra evoluirá lentamente de mundo de provas para mundo de regeneração.
Após as grandes dores, teremos as alegrias. Mas, antes que estas dores aconteçam não seria o caso para mudarmos de atitude mental, de gerarmos mais fraternidade, de mantermos nossa família dentro de um clima de respeito, de equidade e de justiça?
Todos temos interrogações. Por que acontece tanta desgraça com as pessoas? Por que existe tanta injustiça, tanta impunidade na Terra?
Por que no relacionamento conjugal, os indivíduos depois de passar o encantamento, passam a experimentar animosidade, perseguições, e partem, os mais perversos e cruéis na busca do seu destino, deixando lesionados os sentimentos dos familiares, das pessoas?
O Espiritismo explica que existe a lei de causa e efeito. Tudo aquilo que tem um efeito provém de uma causa equivalente. A reencarnação propicia colocar os indivíduos para os necessários resgates. No caso das perturbações humanas, dessas impunidades domésticas, políticas, policiais, elas se inscrevem no perispírito daquele que pratica o mal e mais cedo ou mais tarde ele nasce sob a injunção do resgate. Temos o indivíduo perverso que se compraz na crueldade, na pedofilia, no crime do colarinho branco e eles triunfam sob os aplausos do povo. Daí, aqueles que nascem com a vida ceifada, sem o cérebro, com transtornos mentais, os degenerados, com deformidades físicas, são aqueles que não foram justiçados pelas leis da Terra, agora renascem para pagar.
Ninguém permanece impune. Porque onde o individuo vai, vai também a sua consciência, e a consciência é o juiz, o advogado, o promotor e também a testemunha severa que lhe aponta o erro e que o faz recordar naquele desvario em que ele se encontra nos processos da paralisia, da hebetação, das alucinações, ficando encarcerado por um longo prazo para poder expiar os males que praticou. Esses também serão vítimas das calamidades gerais, do grande momento de transição do planeta. Muitas vezes, as pessoas estão em boa posição econômica e vem uma tragédia dessa natureza arrebatando-lhes as vidas às quais se vinculam, ou levando a enfermidades graves, a transtornos de natureza psicológica, ou serem vítimas de acidentes que dilaceram o corpo, tornando-os prisioneiros, numa prisão sem grades para expiar.
Mas, a misericórdia divina é justiça, mas também é amor. A justiça alcança, mas o amor atenua. O amor é a grande lei do Universo. Poderíamos passar pela grande transição sem a necessidade do sofrimento. Se amássemos de tal maneira que o nosso bem anulasse o mal que fizemos. Mas, como o egoísmo ainda é para nós a grande centelha que parece avivar o nosso entusiasmo da combustão da vida, ele, dominando-nos, faz que erremos e reajustemos, pequemos e voltemos a reabilitarmo-nos.
Allan Kardec falou que um dia a Terra será habitada por Espíritos felizes, tanto encarnados como desencarnados. Nessa grande transição que se vem operando desde 1970, segundo Halley, o sistema solar estaria adentrando-se na faixa imensa de fótons que envolve a  grande estrela Alcíone, de 3ª grandeza, para criar em todo o sistema uma outra psicosfera, iniciado por volta dos anos 88/90, onde a Terra permanecerá por cerca de 2000 anos.
Assim, iniciou-se transmigração de Espíritos nobres de Alcíone, uma das sete Plêiades, para a Terra. Ao mesmo tempo, os maus, sedutores de crianças, responsáveis pela fome, causadores de danos ao ambiente, fabricantes de armas de destruição total, governantes corruptos, os comerciantes de vidas, as bestas dos campos de concentração, irão para mundos inferiores.
Os grandes pensadores, os cientistas, os filósofos da antiguidade, renascentistas, retornarão em breve à Terra.
Será travada a grande batalha do Armagedon. Mas, não será lá no vale de Jeosafá. Será em todos os cantos do planeta. Em nossas ruas, na violência urbana, contra a mulher, o idoso, a criança, o enfermo...
Kardec fala da geração nova, em A Gênese, dos Espíritos não comprometidos com o planeta, que irão criar o novo Eden.
Provavelmente, aqueles não preparados pela palavra de Jesus, sofrerão mais, sem a certeza da imortalidade. Quando o corpo tombar, o Espírito prossegue na sua trajetória no rumo do infinito, até alcançar o Reino de Deus, que está dentro de nós.




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